Com Paraná Produtivo, Estado e sociedade discutem juntos avanços nos municípios

Iniciativa do Governo do Estado, programa abrange oito regiões que reúnem 202 municípios. Seis delas já têm seus planos de ações e duas devem receber nos próximos meses. Governanças regionais ajudarão os municípios a colocarem em prática o diagnóstico que consta nos planos.

Publicado em 25/05/2022 às 14:56 por Thauana Marin
Fotografia: Arnaldo Alves/Arquivo AEN

O Paraná Produtivo, programa do Governo do Estado que identifica potenciais e carências das regiões e planeja um desenvolvimento integrado entre os municípios, avança mais uma etapa no próximo mês. Coordenado pela Secretaria de Planejamento e Projetos Estruturantes, com apoio do Paraná Projetos e Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), contempla oito regiões e, destas, seis já receberam os planos de ações propostos e discutidos com lideranças e a população local. As outras duas devem receber nos próximos dias.


A partir daí, a próxima etapa é implantar governanças regionais para que os municípios consigam colocar em prática o diagnóstico que consta nos planos. “O foco do Paraná Produtivo é instituir a governança para que as próprias instituições consigam evoluir na execução dessas ações”, diz a secretária estadual do Planejamento e Projetos Estruturantes, Louise da Costa e Silva Garnica. Na prática, segundo ela, essas governanças serão as vozes locais do projeto, garantindo a sua execução.


O programa atua em oito regiões prioritárias: Jacarezinho e Santo Antônio da Platina; Cornélio Procópio; Paranavaí, Cianorte e Umuarama; Campo Mourão; Guarapuava, Irati e União da Vitória; Castro e Telêmaco Borba. Elas reúnem 202 municípios que concentram 30% da população paranaense (3,3 milhões de pessoas) e 25% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.


Atualmente, há uma comissão provisória em todas as regiões, responsável pelas governanças. Cada região escolheu 20 ações e essas governanças vão atuar para construir uma metodologia de gestão de projetos para iniciar as atividades prioritárias. "As governanças regionais serão implantadas para que o programa seja perene e sustentável ao longo dos anos. O Paraná Produtivo apontou alguns gargalos e anseios e é justamente em cima deles que devemos trabalhar para ter um Estado mais justo", afirma a secretária.


“A visão é integrar todos esses atores para maximizar a atuação do Poder Público e iniciativa privada em parceria para tirar as ideias do papel. Os problemas dos municípios são muito parecidos, então essa integração vai acelerar a resolução”, explica Louise. “A gestão atual quer ter um olhar especial com municípios com baixo IDH e eles estão contemplados no programa. E o grande diferencial é que se trata de um programa construído junto com as regiões, com o setor produtivo e a sociedade civil, não é uma visão de fora”.

Fonte: Agência Estadual de Notícias