O comércio varejista do Paraná encerrou 2024 com desempenho positivo, conforme revela a Pesquisa Conjuntural da Fecomércio PR. No acumulado do ano (jan-dez/2024 em relação a jan-dez/2023), houve um avanço de 7,41% no volume de vendas no estado. Entre os destaques, as lojas de departamentos lideraram, com crescimento de 15,95%, seguidas pelas concessionárias de veículos (11,36%) e supermercados (9,22%). Por outro lado, segmentos como vestuário e tecidos (0,62%), calçados (0,36%), farmácias (-0,33%), móveis e utilidades domésticas (-1,48%) e livrarias e papelarias (-2,84%) mostraram resultados mais tímidos ou negativos. O bom desempenho reflete a retomada do consumo e a estabilidade econômica ao longo do ano.
Na comparação entre dezembro e novembro de 2024, as vendas no varejo cresceram 1,98%, impulsionadas pelo período natalino. Calçados (19,61%), vestuário e tecidos (16,09%) e lojas de departamentos (15,66%) tiveram as maiores altas, beneficiadas pelas compras de fim de ano. Segmentos como livrarias e papelarias (15,27%), óticas, cine-foto-som (8,71%) e supermercados (8,00%) também registraram resultados positivos. Em contrapartida, setores como materiais de construção (-7,75%) e farmácias (-5,85%) apresentaram recuo no volume de vendas.
O comércio paranaense cresceu 3,43% na comparação entre dezembro de 2024 e o mesmo mês de 2023, com destaque para o setor de materiais de construção, com expressivo aumento de 14,20%, seguido pelos combustíveis (9,32%) e lojas de departamentos (5,56%). Já os segmentos de calçados (-8,18%) e vestuário e tecidos (-7,94%) apresentaram retração em dezembro do ano passado.
Destaques regionais
Entre as regiões analisadas, Curitiba e Região Metropolitana e Londrina lideraram o desempenho anual, com altas de 8,78% e 8,74% no acumulado de 2024. O Sudoeste também se destacou, com avanço de 7,47%. Ponta Grossa registrou crescimento de 5,35% no ano passado, bem como o comércio da região Oeste, com elevação de 4,9%. Já em Maringá o volume de vendas teve redução de 0,13%, sendo a única entre as analisadas a encerrar o ano com resultado negativo.
Fonte: Fecomércio-PR