Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (21) na Câmara Municipal de Cascavel, representantes de entidades e empresários discutiram sobre a preocupação com o iminente fechamento do escritório local da Junta Comercial do Paraná (Jucepar). O encontro aconteceu dentro dos limites de distanciamento necessários para o momento.
A preocupação de se dá porque o Tribunal de Contas do Estado informou que “não será mais possível às entidades empresariais privadas receber repasses que permitam manter o funcionamento do escritório em suas estruturas físicas”. E hoje, o escritório da Jucepar em Cascavel funciona dentro da sede da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel). Outro fator envolvido é o uso de sistemas tecnológicos que incluem o atendimento online. Com isso, o atendimento presensencial dentro da ACIC só deve acontecer até 01 de junho.
“O problema é que o atendimento online não dá conta de situações mais complicadas, como cisões, fusões e transformações de empresas”, alertou o vereador Sidnei Mazutti. “Nesses casos, precisamos de um atendimento mais técnico, mais qualificado, e com o fechamento da unidade da Jucepar, essas situações terão que ser resolvidas em Curitiba, gerando mais custos e dificuldades”, afirma ele.
A AMIC foi representada pelo conselheiro fiscal Jovane Borges, que debateu com os demais participantes possíveis saídas para evitar a desativação da Jucepar. “Nós contadores, que vivemos mais essa realidade, ventilamos a ideia da prefeitura assumir e colocar o escritório da Jucepar dentro do ‘Empresa Fácil’. Só que a Junta Comercial disse que não pode repassar esses valores de manutenção para a prefeitura também. Mas a solução que enxergamos e propomos é essa”, explica Jovane, acrescentando que representantes da prefeitura participaram da reunião e agora vão avaliar as possibilidades.
Fonte: Câmara de Cascavel