Com o tema central “Criando uma cultura exportadora de serviços”, aconteceu nesta terça-feira (12), o ENASERV 2022, 13ª edição do Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços. O evento foi realizado virtualmente pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) e patrocinado pelo Sebrae, que participou de um painel sobre a importância das micro e pequenas empresas nas exportações de serviços.

A abertura do evento contou com a presença de José Roberto Tadros, presidente do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) do Sebrae e da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC). Além de salientar o grande potencial que a área de exportação de serviços pode incrementar à economia brasileira, Tadros defendeu que criar uma cultura de exportação de serviços é essencial “para que o comércio exterior brasileiro se posicione com maior protagonismo no cenário internacional”.

Em seguida, o analista de competitividade do Sebrae, Gustavo Reis, destacou que o Sebrae tem trabalhado em diferentes estados para melhorar a internacionalização de pequenos negócios e firmado parcerias com instituições como a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Participação nos painéis

Trazendo experiências reais de dois negócios brasileiros na temática, o Sebrae apresentou o painel “A importância das micro e pequenas empresas nas exportações de serviços”. A apresentação, conduzida por Gustavo Reis, trouxe o CEO Maike Marques, da startup Erah, que trabalha com a terceirização de vendedores para empresas de tecnologia e atua em sete países; e o CEO Giuliano Nascimento da desenvolvedora de softwares Giusoft Tecnologia, que tem mais de 25 anos no mercado brasileiro e está em processo de internacionalização dos serviços com o apoio do Sebrae.

O Sebrae foi apontado como referência pelos dois participantes do painel, já que fornece informações essenciais para o processo de internacionalização de pequenas empresas. Os participantes concordam que a economia tem, atualmente, uma percepção global de negócios e que a realidade de exportar serviços é aproveitar um mundo de oportunidades muito maior.

Porém, destacaram que é necessário um planejamento para passar por esse processo de forma sustentável. Maike Marques aponta que um desafio inicial foram as diferenças culturais, onde o Sebrae deu apoio estratégico para entender as nuances do mercado internacional. Também foi necessário adaptar processos e decisões para ter melhor relacionamento com clientes de fora, assim como investir em capacitações voltadas para esse objetivo.