O Índice de Confiança Empresarial (ICE), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 1,8 ponto de janeiro para fevereiro. Essa foi a quinta queda consecutiva do indicador, que chegou a 91,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.
O ICE consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV: indústria, serviços, comércio e construção.
A queda do ICE em fevereiro foi provocada por recuos tanto na satisfação dos empresários em relação ao presente, medida pelo Índice da Situação Atual, que caiu 1,9 ponto, para 93,4 pontos, quanto na confiança em relação ao futuro, medida pelo Índice de Expectativas, que passou de 0,9 ponto, para 91,8 pontos.
Apenas os empresários do comércio tiveram alta na confiança em fevereiro (0,2 ponto). Os demais setores tiveram queda no índice de confiança: indústria (-3,4 pontos), serviços (-2,3 pontos) e construção (-0,5 ponto).
“A queda da confiança empresarial em fevereiro reflete a desaceleração do nível de atividade no primeiro trimestre de 2021 e o avanço de uma nova onda de covid-19. A preocupação é maior no setor de serviços e, dentro dele, nos segmentos mais dependentes de consumo presencial, como alojamento, alimentação fora do domicílio e serviços pessoais em geral”, disse o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr.
O texto é da Agência Brasil
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