A força-tarefa organizada pelo Município de Cascavel fiscaliza, desde o início da semana, o cumprimento dos decretos - do Estado e do Município - que conferiram medidas mais rígidas de combate ao coronavírus, após o agravamento dos casos.
Servidores visitaram, até agora, 170 estabelecimentos comerciais com orientações aos comerciantes e fiscalizando irregularidades.
Na noite de quinta-feira (11), duas notificações e 58 vistorias foram concretizadas a supermercados, bares e restaurantes. A maioria cumpre bem as determinações e colaboram conscientes com medidas de prevenção ao coronavírus. “Não são apenas os bares e supermercados que precisam cumprir regras, o consumidor, a população de modo geral também tem o seu papel na sociedade”, diz a secretária de Desenvolvimento Econômico, Hivonete Piccoli.
O decreto do governo paranaense em vigor restringe a circulação de pessoas entre as 20h e as 5h. A medida também proíbe a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo das 20h às 5h.
Fim de semana, restrições mais rígidas
A ação continuará neste fim de semana em Cascavel, pois o decreto determina a suspensão dos serviços e atividades não essenciais no sábado (13) e domingo (14).
A orientação é que a população fique atenta e evite sair de casa.
Nesses dois dias, os serviços classificados como não essenciais deverão ficar suspensos.
Lojas, academias, shopping não são considerados essenciais.
Restaurantes, bares, food trucks, pizzarias e lanchonetes fica vedado o consumo no local, permitindo-se o funcionamento apenas por meio das modalidades de entrega nos dias 13 e 14.
Supermercados, farmácias e clínicas médicas sem qualquer limitação de horário durante todos os dias da semana.
O Transporte Coletivo em Cascavel está suspenso até domingo (14).
Hivonete Picolli reforça que os locais e pessoas que não estejam cumprindo o apelo de prevenir o vírus, poderão sofrer sanções administrativas e até de natureza penal.
“Necessitamos cuidar de todos que nos cercam. Lutamos para que não aconteça uma paralisação total do comércio. Mas mesmo diante do medo, o agir é o mais poderoso dos comportamentos. A arma que temos neste momento é colaborar com os servidores da saúde para também ajudar a salvar vidas”.
O texto é da Assessoria SECOM
Foto: Divulgação SECOM